Os anjos seguem ordens hierárquicas
(Colossenses 1.16)
Deus se mantém no céu, é o Soberano, o Criador de todas as coisas.
Na questão dos anjos, está revelado que eles foram criados antes do mundo que conhecemos e vivemos, eles são em número incontável e que existe entre eles uma hierarquia estabelecida por Deus ( Jó 38.6-7; Hebreus 12.22).
As classes conhecidas de anjos seguem o plano divino de autoridade. A classificação é: arcanjos, querubins e serafins.
Segundo Colossenses 1.16 e 1ª Pedro 3.22, a organização angelical segue uma hierarquia distinta em cinco principais representações: tronos (thrónoi); domínios (kyrioótetes); principados (arkai); potestades (exousiai) e poderes (dynámeis). Essa classificação refere-se à esfera do governo, com a finalidade de distingui-los dos demais anjos que somam exércitos e atuam diante de Deus, do Universo e do ser humano, em particular.
Na organização dos anjos, a Bíblia fala mais: primeiros príncipes (Daniel 10.13); anjos da guarda de todos e de crianças (Hebreus 1.14; Mateus 18.10); e, anjos eleitos (1ª Timóteo 5.21).
O princípio de autoridade que Deus criou sofreu uma tentativa de rebelião, por parte de Satanás, diante do fracasso o mesmo foi precipitado do céu (Ezequiel 28.1).
Anjos
Gabriel e Miguel

Arcanjos

Os querubins
O vocábulo querubim ou querubins, acha-se pela primeira vez em Gênesis 3.24. Tem raiz no verbo “querub”, que significa “guardar”, “cobrir”, “proteger” e, também, “celestial”. A palavra “querubim” não ocorre no grego secular; é uma transliteração do hebraico, ou aramaico, e daí a variedade de terminação no plural.
Eles representam a classe dos adoradores, tanto pela função quanto pela aparência de animais. São associados ao trono de Deus e mencionados tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Cogita-se que o Criador honre a criação animal por intermédio deles.
No Salmo 18.6-10, Davi escreveu em seu cântico que angustiado clamou ao Senhor e Ele desceu cavalgando sobre um querubim e voou, deslizando sobre as asas do vento.
Os querubins constituem uma ordem muito elevada entre os anjos. Eles exercem a função de guardiões. Quando o homem pecou, o Senhor fechou o jardim do Éden, e, para protegê-lo, pôs um querubim e uma espada flamejante ao oriente e ocidente (Gênesis 3.24).
Sem nenhuma conotação com a idolatria, Deus ordenou que se pusessem na tampa da arca da aliança, o propiciatório, estátuas de dois querubins feiras em ouro, voltadas um para o outro. (Êxodo 25.17-18; 2º Reis 19.15; Salmo 80.1). Não era para idolatrá-los, apenas o sumo sacerdote, uma vez ao ano, entrava no local onde a arca estava para fazer o cerimonial de expiação pelo povo.
Salomão também usou a figura de dois querubins de madeira, revestidos de ouro, como ornamento na construção do templo (1º Reis 6.23-28).
Os querubins têm definições de aspectos variados. Podem ter rosto de águia, de touro e de homem. Às vezes aparecem descritos como “cheios de olhos”, com quatro asas e em outras com seis (Ezequiel 10; 16; Apocalipse 4.8). Em outra situação, têm a aparência dos serafins (Ezequiel 1.10; Isaías 6.2; Apocalipse 4.7).
O profeta Ezequiel descreve as plantas dos pés dos querubins como de uma bezerra, têm quatro cabeças, sendo que seus pés seguem em direção para onde suas cabeças olham (1.7; 10.11-12). O profeta ainda revela que rodas são movidas pela força desses anjos (10.16-17).
A expressão “zoon”, encontrada no livro de Apocalipse (4.6-11) significa “o que vive”. Diferente de “therion”, que significa “uma fera”. Os querubins não devem ser considerados animais, e, sim, criaturas viventes.
Antes de sua queda, Satanás era um querubim ungido (Ezequiel 28.14,16). Andava no meio de pedras afogueadas (Ezequiel 28.13,14). Como os outros querubins, Satanás é representado na Bíblia pela figura de animais: a serpente no jardim do Éden, e nos livros de Isaías e Apocalipse como um mitológico grande lagarto, um dragão (Gênesis 3.1-6; Isaías 27.1; Apocalipse 12.9; 20.2).
Descobertas arqueológicas na Palestina têm trazido alguma luz às representações antigas dos querubins. Em Samaria, painéis de marfim apresentam uma figura composta com um rosto humano, corpo de animal quadrúpede, e duas asas elaboradas e vistosas.
Os serafins
O vocábulo “serafim” deve vir da raiz hebraica “sarafh”, cuja raiz primitiva queria dizer “consumir com fogo”. Hebraístas a traduzem como “queimadores”, “ardentes”, “brilhantes”, “refulgentes”, “amor”, “nobres”.
Apenas na chamada ministerial de Isaías é que encontramos os serafins destacados. Segundo a visão do profeta, eles são agentes de purificação pelo fogo, têm forma humana, apesar de possuírem seis asas. Veja: Isaías 6.1-7.
Na classe dos anjos, os serafins desempenham função no coro celestial, entoando “Santo, Santo, Santo”, incessantemente. Intérpretes bíblicos afirmam que o louvor seja dirigido ao Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, à Trindade, considerando o “nós”, encontrado em Isaías 6.8.
Eles são a classe que menos está mencionada na Bíblia.
escrevo sobre os anjos e minha visos desde criançam meu nome margaret
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